segunda-feira, 31 de agosto de 2009

leila (legião urbana)


Estou pensando em vocêQuero lhe verMas nesse horário você deve estarPegando os filhotes no colégioDepois chegar em casaVer o resto de tudoE quando vem o silêncioFumar unzinho e ouvir ColtraneNão faço mais isso mas entendo muito bem
Adoro os teus cabelosAdoro a tua vozAdoro teu estiloAdoro tua paz de espírito
O encanador te deixou na mãoTem reunião do condomínioO telefone não dá linhaE o chuveiro tá dando choqueTem uma barata voadora no quarto das criançasE os monstrinhos estão gritando alucinadosP'rá eles tudo é diversãoMas você sabe o que é ter pavor, pavor, pavorDe baratas voadoras
E você diz daquele seu jeito:- Ai, eu preciso de um homem! -E eu digo: - Ah, Leila, eu também! -E a gente ri
Você monta suas fotos prá exposiçãoPromete trabalhar mais com o computadorE terminar seu vídeo até setembroTer que pegar o carro no consertoVer a conta do banco, cartão, IPTUSábado vai ter peixada na AnalúE domingo, cachorro-quente com as crianças naFernanda
Adoro teu olharAdoro tua forçaE adoro dizer seu nome: LeilaÀs vezes as coisas são difíceis, minha amigaMas você sabe enfrentar a beleza dessa vidaAdoro dizer seu nome:Lei.....la, Leila

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Árvore da Esperança


Frida explicita, apesar da agonia das dores, sua fé na cura, ainda que remota. Por anos, espera com angústia, mas espera. Essa esperança traduz-se num verso de uma canção preferida que se tornou o seu lema: “Árvore da esperança, mantém-te firme!”. Esse verso, aliás, foi o título de uma tela de 1946, na qual há duas Fridas. Uma delas, sob o sol escaldante, sobre uma maca num deserto seco e com o solo cheio de rachaduras, está deitada de lado, com os cabelos solta, nua e com um lençol branco que cobre parte de seu corpo, no qual se vêem dois cortes sangrentos de uma operação na coluna. A outra está no mesmo cenário, só que sob a luz lunar. Sentada na beira da mesma maca, ostentando exuberantemente um vestido vermelho, a outra Frida, saudável e bela, segura um desnecessário colete de coluna numa das mãos e na outra uma bandeirola em que se lê os versos da canção-título.
Em Árvore da esperança, mantém-te firme (1946), Frida retrata seu infortúnio físico resultado das várias intervenções (foram mais de 30 operações, sete delas na coluna) que sofrera ao longo da vida na tentativa de melhorar suas condições de saúde. A noite pintada numa metade da tela alude ao sofrimento, e o dia ensolarado, na outra metade, tem a ver com sua expectativa de recuperação.

sábado, 4 de julho de 2009

Down In A Hole (tradução)


Dentro De Um Buraco
Me enterre suavemente neste útero.Eu dei esta parte de mim pra você.Chuvas de areia caem e aqui eu sento.Segurando flores raras num túmulo... em florescência.Dentro de um buraco e eu não sei se eu posso ser salvo.Veja meu coração, eu o decorei como um túmulo.Você não entende que eles achavam que era necessário eu existir.Olhe para mim agora, um homem que não se deixará existir. Dentro de um buraco, perdendo minha alma dentro de um buraco, perdendo o controle eu gostaria de voar,mas minhas asas foram negadas.Dentro de um buraco e eles puseram todas as pedras no lugar deles eu comi o sol, por isso minha língua foi queimada do paladar. Eu fui o culpado de se chutar nos dentes.Não falarei mais de meus sentimentos mais profundos.Oh eu quero estar dentro de você!Dentro de um buraco, perdendo minha alma,dentro de um buraco, se sentindo tão pequeno dentro de um buraco, perdendo minha alma, dentro de um buraco, fora de controle. Eu gostaria de voar, mas minhas asas foram negadas

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Uma lição de vida

Um mestre oriental viu um escorpião que se afogava e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião lhe picou. Como reação à dor, o mestre soltou-o e o animal caiu na água e, de novo, estava se afogando. O mestre tentou tirá-lo outra vez, e novamente o escorpião o picou. Alguém que tinha observado tudo aproximou-se do mestre e disse: - Perdão, mas você é muito teimoso! Não entende que cada vez que tentar tirá-lo da água, ele o picará? O mestre respondeu: - A natureza do escorpião é picar e isso não muda a minha natureza, que é ajudar. Então, com a ajuda de um ramo,o mestre retirou o escorpião da água e salvou-lhe a vida. Não mude a sua natureza se alguém lhe magoar. Apenas tome as devidas precauções. O tempo é algo que não volta atrás; portanto, plante seu jardim ao invés de esperar que alguém lhe mande flores. (Willian Shakespeare )

No divã com Rubem Alves

O seu coração estava dividido entre dois amores. De um lado, um velho amor que se desfazia e do qual, se despedia. Tinha estado ligado àquela mulher por anos de afeto manso e tranqüilo, de amizade real e sincera. Coisa alguma poderia negar este fato. Durante este tempo, ele se sentira como alguém que caminha por uma planície colorida, sem montanhas e abismos, o ar claro e sem brumas, sabendo exatamente o que o esperava. Seu amor havia alcançado aquela condição de certeza sem surpresas, livre dos sofrimentos do ciúme e das dúvidas que são o inferno dos apaixonados. E era isto que ele deixava para trás. E por isto sofria. Encontrara uma outra mulher cuja imagem, por razões que ele não podia compreender, despertara das cavernas da sua memória uma outra cena cheia de mistérios, de perfumes exóticos, de penumbras eróticas, onde crescia o fruto dourado da vida. E ali, nesta nova cena que se refletia nos olhos daquela mulher, e se via como um homem diferente, de corpo jovem dotado de asas, pronto a voar pelo desconhecido, em nada semelhante ao ser doméstico ruminante que morava na cena do seu primeiro amor.Apaixonara-se por ela. Apaixonara-se pela bela cena que via como aura mágica, em torno daquele rosto. Apaixonara-se pela sua própria imagem, refletida naquele olhar. Queria tê-la para poder ter-se deste modo intenso que nunca antes experimentara.Era preciso dizer adeus. Deixar para trás a antiga companheira fiel, e a cena pálida, descolorida e monótona que aparecia em sua aura cansada. Assim são os velhos amores: fiéis e cansados… Mas a idéia de magoá-la o horrorizava. Chegar para ela e simplesmente dizer: “Estou apaixonado por outra mulher. Vou-me embora…” — isto seria uma grosseria que ele nunca se perdoaria. Queria poupar-lhe a dor de ver-se deixada só, na plataforma da estação, enquanto ele partia.A dor de quem fica é sempre maior.Parece-se com a dor após sepultamento,quando se volta para a casa, e o espaço se enche com a presença de uma ausência. Na verdade a dor da partida é maior que a dor da morte. Pois o morto se foi contra a vontade. Partiu me amando. Partiu triste por me deixar. Nenhuma alegria o espera. Por isto os pensamentos de quem ficou descansam tranqüilos, sem serem perturbados por fantasias dos novos amores e prazeres à espera do que morreu. Pois nada o aguarda.A morte pode ser a eternalização do amor. A morte fixa a bela cena, enquanto a partida destrói a bela cena. O apaixonado sofreria menos com a morte da pessoa amada que com a sua partida para um novo amor. Quem quiser entender as razões dos crimes de amor terá de levar isto em consideração. Quem mata por amor é como um fotógrafo que deseja eternizar a imagem amada na bela cena. Não era isto que Cassiano Ricardo sugeria no seu poema ´ Você e o seu retrato`? Ele pergunta: Por que tenho saudade de você, no retrato, ainda que o mais recente?E por que um simples retrato, mais que você, me comove, se você mesma está presente? E depois de sugerir várias respostas ela faz a seguinte afirmação: Talvez porque, no retrato, você está imóvel, sem respiração…Você, viva, ingrata, é a permanente possibilidade da surpresa, do gesto que irá destruir a beleza. Mas, no retrato, você fica imóvel. Transforma-se em quadro. Quem mata por amor é um fotógrafo (cruel) que imobiliza a bela cena. E assim a coloca na parede, como objeto de saudade e devoção, para sempre. Bem dizia Roland Barthes que a única coisa que se encontra fixada na fotografia, qualquer fotografia, é a morte.Sim, o que fazer? Como partir sem fazer sofrer demais uma pessoa boa, por quem se tinha um afeto sincero? Por vezes uma mentira é o melhor caminho. Há verdades cruéis e mentiras bondosas. Na encruzilhada ética entre a verdade e a bondade, que a bondade triunfe.Imaginou então uma mentira. Iria dizer que estava em dúvidas sobre se ela realmente o amava. Que por vezes ele a observava com o olhar perdido, e que imaginava seus pensamentos distantes, andando por outros amores. Que, inclusive, durante o sono, ela dissera repetidas vezes o nome de um homem (Pobrezinha! Não teria formas de contestá-lo. Pois estava dormindo…) Assim, ele queria que os dois se dessem um tempo. Que ficassem longe, provisoriamente, a fim de que os sentimentos pudessem ficar mais claros. A distância é um excelente remédio para as confusões do amor. E assim ele fez.Ela ouviu suas alegações tranqüilamente, sem sobressaltos aparentes. Terminada a sua fala, quando ele se preparava para ouvir as contra- argumentações que deveriam se seguir, o que ele ouviu foi outra coisa: — Sabe? Cada vez mais me surpreende a sua sensibilidade. Como foi que você percebeu? Fiz tudo para esconder meus sentimentos de você! Eu não queria magoá-lo! Mas agora que você já sabe, é bom assumir a nossa verdade. De fato, há um outro. Chegou a hora de dizer adeus…O que aconteceu naquele instante ele nunca pôde compreender. Pois aquelas palavras eram tudo de que precisava. Estava livre para se entregar sem culpas a sua nova paixão. Mas a única coisa que ele sentiu foi a dor imensa de uma paixão que repentinamente explodia por aquela mulher que lhe dizia adeus… E ele se viu solitário e triste, na plataforma vazia da estação, enquanto ela partia… Só lhe restava voltar para a casa vazia, onde ninguém o esperava… Como eu já disse: não é a pessoa que amamos; é a cena”.(Retorno e Terno)Rubem Alves

19 jun
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Eduardo

Pulsão criativa de vida em a "Flor Barroka"



Flor Barroka é uma banda de forró que mescla elementos da música regional, com tendências alternativas, a exemplo da execução de mantras, poesias e canções populares, além da utilização de instrumentos percussivos, como o berimbau e as castanholas. Por combinar os mais variados gêneros musicais, o grupo terminou por criar um estilo diferenciado, que, aliado às performances em palco, proporciona um espetáculo audiovisual peculiar. Flor Barroka nada mais é do que o Centro Histórico de Salvador, lugar de que fazemos parte, ao qual estamos fortemente ligados. Além disso, o nome contempla a mistura de inúmeros elementos, tanto no aspecto conceitual como no sonoro, produzindo, assim, um som que pode não ser Barroco estilisticamente, mas é barroco em sua essência. Um de seus diferenciais consiste no fato de que a banda é composta majoritariamente por mulheres, a percussionista Dilene Pilé tocando pandeiro e berimbau; a zabumbeira Jamille Castro; Jamille Assis tocando triângulo e efeitos; a baixista Kenia Arcanjo; Laís Dias nos vocais e tocando castanholas e caxixi; e dois homens: o violonista, flautista e também vocalista Daniel Ribeiro; e o tecladista Jó Almeida.
Contatos:
florbarroka@gmail.com


JÁ SONHOU com uma vida melhor, seja na sua localidade, seja num paraíso tropical? Uma vez ou outra, a maioria de nós já sonhou com isso.
Em 1891, o pintor francês Paul Gauguin foi em busca de uma vida assim na Polinésia Francesa. Mas logo veio a realidade. Seu passado dissoluto trouxe doenças e sofrimentos para si mesmo e para outros. Quando a morte lhe parecia iminente, ele pintou um quadro descrito como “derradeira expressão da força artística”. O livro (em inglês) “Paul Gauguin 1848-1903: O Sofisticado Primitivo”, diz: “O espectro da atividade humana abrangido pelo quadro cobre todo o curso da vida, do nascimento à morte . . . Ele interpretava a vida como um grande mistério.”
Gauguin chamou esse quadro de “De onde viemos? O que somos? Para onde vamos?” Clique na imagem e confira de perto!

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sabe quando você acorda e se depara com uma bela paisagem e imagina que tudo isso não pode ser fruto do acaso? Independente da fé ou da crença que cada um tem, acho que melhor pulsão de vida na obra criativa foi a de Deus. Afinal, o acaso não pode ser responsável por tanta beleza. Vejam a docilidade da vida e sua complexidade, todo o maquinário humano, toda paisagem...Ah, dá vontade de fazer até uma poesia, não é? Mas não sou muito chegado à piegas.Desejo que vcs deixem um recadinho onde comentem a minha declaração., valeu?

terça-feira, 30 de junho de 2009

Opções de leituras-VIDA X MORTE

Revista IHU On-line ;
Percurso 16:Debate autores e leitores;
Revista Vasconcelos de administração da UNIMEP Online;
Texto:Estados gerais da psicanálise -Do khaos cósmico ao caos psíquico;
Livro:Pulsões de vida;Autora:Radmila Zygouris

Tenho muita dificuldade em criar título pras coisas: por favor, não se incomodem.

As produções artísticas são, também, formas do sujeito expressar seu estado emocional. Motivados pela pulsão de vida, lado mais piegas da coisa, ou pela pulsão de morte, a parte mais tosca e pessimista, prodizimos inconcientemente uma massa amorfa das nossas emoções que aos poucos vai sendo retocada e polida, confome o nosso estado de espírito. Concordam comigo???? Podem fazer um breve comentário- isso é uma intimação- acerca da minha proposição, mesmo que saja discordando e fornecendo uma posição contrária- seria bacana- para incitar a discussão!!!! Valeu.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um poeminha....


É claro que a vida é boa

Mas nem sempre estamos contentes.

Basta um pouco de realidade

Mesclada à nossa idiossincrasia

-Eis a máxima do cotidiano:

"tudo que é bom dura pouquíssimo".

Eu mesmo sei de cor

que a hipocresia é coisa muito feia

Porém é dela que sobrevivem os homens

Quanto dizem a si mesmos que tudo irá bem

Bas mais um pouco de realidade

-Eis mais uma máxima do cotidiano:

"aqui se faz, aqui mesmo se paga"

E quando tudo parece tão turvo,

Dá-me uma pulsão criativa

E escrevo esta bosta de poema.


(Nilton Júnior)

sábado, 27 de junho de 2009

Sugestão de leitura: deixa de blogar e vai ler um livro, pô!


Se você deseja se deliciar com o ápice da pulsão de morte nas produções poéticas, faz muito bem em considerar a obra acima de Augusto dos Anjos... vou logo avisando que não tem piegas, amorecos, formosuras etc. É tudo funesto mesmo. Ah... mas vale a pena dá uma olhadinha e prestigiar o nosso grande poeta conterrâneo e pra lá de esquisito. =)

Nos bastidores da cova artística.


O rei do pop nos deixou o seu legado criativo nas suas produções audiovisuais. Ora exaltando a vida, como em "We are the world", ora mitificando a morte e dando a esta um caráter fantasmagórico, como em "Thriller". Assim são os gênios: polêmicos, criativos, oscilantes quanto a pulsão de vida e de morte. Somos, no fim das contas, fruto de ambas motivações, não concordam?

Pulsão de Vida 1

A pulsão de vida está relacionada com a auto preservação e a sobrevivência das especies e ,assim,constituem forças criativas sustentadoras da vida,buscando a plena coesão,tornando as coisas mais unidas.

sexta-feira, 26 de junho de 2009


É. Michael Jackson se foi. Mas ele não foi o único fenômeno fonográfico nos anos 90. As letras depressivas e o som pesado do noroeste americano também marcaram o período. Em nítido contraste com os ícones da música pop, os astros do chamado rock gunge se mostraram completamente inábeis para lidar com a fama e popularidade. Entre os maiores nomes desse movimento estão o Alice in Chains,o Pearl Jam e O Nirvana. Kurt Cobain(foto), líder do nirvana, foi encontrado em sua casa ao lado da arma que usou para cometer suicídio. É. E no fim, todos se vão de alguma forma... Confira uma amostra desse som impulsionado pela depressão no vídeo "down in a hole", Alice in chains. Antes, porém, veja o q Freud(mais um fumante nesse blog!?*) pensava sobre o assunto...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pulsão de morte


O Conceito de trieb, cunhado por Freud é tão complexo que nem seus tradutores estão de acordo quanto ao seu significado. Os ingleses traduziram instinto. Os franceses pulsão. Todavia, o termo pulsão de morte se refere, segundo Freud,ao desejo que conduz as ações do ser humano para a destruição e o auto-aniquilamento, o princípio do Nirvana.

Alice in chains. Tristeza nos anos 90

Love Will Tear Us Apart- Joy Division


VIDA...

Bela,contagiante,eufórica,simples,tão importante
Momentos tristes,momentos felizes...
Lágrimas de tristezas...lágrimas de alegrias...

VIDA...

Tão singular,tão única,tão...
Amores,paixões,beijos,abraços,
Canções,filmes,poemas,poesias.
Homens,mulheres,crianças,
Pais,mães,filhos,
Em tudo e em todos ela está inserida!

Ó VIDA!
Ó VIDA!

VIDA minha...
Minha VIDA!
(Vânia Luciano)

LETRA DE MÚSICA






Um dia perfeito

Quase morri
Há menos de vinte duas horas atrás
Hoje a gente fica na varanda
Um dia perfeito com as crianças.

São as pequenas coisas que valem mais
É tão bom estarmos juntos
Tão simples:um dia perfeito

Corre corre corre
Que vai chover
Olha a chuva!

Não vou me deixar embrutecer
Eu acredito nos meus ideais
Podem até maltratar o meu coração
Que meu espirito ninguém vai conseguir quebrar.

(Legião Urbana)

LETRA DE MÚSICA

Vida Reluz
Mãe ,quero lhe falar neste dia
De todo o meu coração com alegria
Como é bom lhe chamar de mãe.
Com carinho,num ato de amor
Por vontade do Senhor
Ganhei de presente à vida
Quando criança em seus braços
Estava segura,me defendia
Mesmo pequeno indefeso
Não tinha medo,tudo eu podia
Porque quando a gente cresce
Parece que esquece de quem tanto amou
Continua amando e sofrendo,
Pedindo e orando por nós ao senhor
Minha mãe,quero lhe falar que a amo
E nada neste mundo vai fazer eu lhe esquecer
Minha mãe.

Mãe,me lenbro de certos momentos
que não saem do pensamento
Toda prova de amor por mim
Na alegria,junto com o meu pai
Com toda familia,viviamos juntos em paz
Às vezes na cama doente
Ardendo em febre no meu lado presente
Noite ou de madrugada
Mesmo cansada não me abandonava
Quero lhe pedir perdão
Por todas às vezes que ti fiz chorar
Peço que Deus me ajude
A demonstrar o amor que tenho parar te dar

Minha mãe,quero falar que a amo
E nada neste mundo vai fazer eu lhe esquecer
Minha mãe,para sempre vou ser sua criança
Seu filho querido em seus braços a lhe dizer
Minha mãe..

Ó mãe...

Mamãe...

Minha mãe...

(Letra Gospel)

Vês! Ninguém assistiu ao formidável

Enterro de tua última quimera.

Somente a Ingratidão - esta pantera -

Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!

O Homem, que, nesta terra miserável,

Mora, entre feras, sente inevitável

Necessidade de também ser fera.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!

O beijo, amigo, é a véspera do escarro,

A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,

Apedreja essa mão vil que te afaga,

Escarra nessa boca que te beija!

O poeta Augusto dos Anjos sabia muito bem expressar as suas angústias emotivas. Esse poema revela uma habilidade incrível de poetizar os desacertos da vida e mesclar o belo da poesia e das rimas com um vocabulário podre. Mas quem de nós não se sente ,em algum momento, como este poeta e exagera na linguagem a fim de externar o que sente? E quem disse que fazer do feio algo belo é proibido. "Apedreja essa mão vil que te afaga, escarra nessa boca que te beija."

Anos 80 e tristeza

Dor, angústia existencial, amores não correspondidos. Tudo isso está presente na música da banda britânica The Smiths. Bastante influêntes no período musical conhecido como anos 80, o The Smiths tem muitas semelhanças com o Legião Urbana. Tanto na estética, como na poesis. Curta ai nossas sugestões: The Smiths e Legião...

The smiths

quarta-feira, 24 de junho de 2009

longe do meu lado (Renato Russo)

Se a paixão fosse realmente um bálsamo, o mundo não pareceria tão equivocado.Te dou carinho, respeito e um afago.Mas entenda, eu não estou apaixonado.A paixão já passou em minha vida.Foi até bom mas ao final deu tudo errado.E agora carrego em mim uma dor triste, um coração cicatrizado.E olha que tentei o meu caminho,mas tudo agora é coisa do passado.Quero respeito e sempre ter alguém que me entenda e sempre fique a meu lado.Mas não, não quero estar apaixonado.A paixão quer sangue e corações arruinados.E saudade é só mágoa por ter sido feito tanto estrago.E essa escravidão e essa dor não quero mais.Quando acreditei que tudo era um fato consumado,veio a foice e jogou-te longe,longe do meu lado.Não estou mais pronto para lágrimas.Podemos ficar juntos e vivermos o futuro, não o passado.Veja o nosso mundo.Eu também sei que dizem que não existe amor errado.Mas entenda, não quero estar apaixonado.

A TEMPESTADE (Renato Russo)


Será que eu sou capaz de enfrentar o teu amor que me traz insegurança e verdade demais? Será que eu sou capaz? Veja bem quem eu sou. Com teu amor eu quero que sintas dor.Eu quero ver-te em sangue e ser teu credor.Veja bem quem eu sou.Trouxe flores mortas pra ti.Quero rasgar-te e ver o sangue manchar toda a pureza que vem do teu olhar.Eu não sei mais sentir

escreva-me (Renato Russo)

Escreva-me. Escreva-me quando o vento tiver desfolhado as árvores os outros tiverem ido ao cinema e você quiser ficar sozinha.Se você não quer falar muito então escreva-me.Servirá para fazê-la sentir-se menos fraca quando nas pessoas encontrar somente indiferença nunca se esqueça de mim.E se você não tiver nada de particular para dizer não precisa se preocupar eu saberei entender. Pra mim, basta saber que você pensa em mim ao menos um minuto porque eu sei ficar contente mesmo com uma simples saudação. É necessário tão poucopara sentir-se mais perto.Escreva-me quando o céu parecer mais claro.Os dias agora se alongam.Mas não espere pela tarde.Se você tem vontade de cantar...Escreva-me.Mesmo quando você acharque está apaixonada.Ooooh Escreva-me

sábado, 20 de junho de 2009

amor platônico

Eu sou apenas alguem ou até mesmo ninguém. Talvez alguém invisível que a admira a distância sem a menor esperança de um dia tornar-me visível.E você? Você é o motivo do meu amanhecer e a minha angústia ao anoitecer.Voce é o brinquedo caro e eu a criança pobre,o menino solitário que quer ter o que não pode, dono de um amor sublime mas culpado por querê-la como quem a olha na vitrine. Mas, jamais podera tê-la. Eu sei de todas as suas tristezas e alegrias, mas você nada sabe. Nem da minha fraqueza, nem da minha covardia, nem sequer que eu existo.É como um filme banal.Entre o figurante e a atriz principal meu papel era irrelevante para contracenar No final No final No final...

Deixe aqui seu comentário ou textos que estejam dentro da temática de Thanatos. Faça como Eddie Vedder, o CARA do Pearl Jam. Cante suas desilusões e expurge seus "pecados" conosco!!!

Black

sexta-feira, 19 de junho de 2009