sábado, 20 de junho de 2009

amor platônico

Eu sou apenas alguem ou até mesmo ninguém. Talvez alguém invisível que a admira a distância sem a menor esperança de um dia tornar-me visível.E você? Você é o motivo do meu amanhecer e a minha angústia ao anoitecer.Voce é o brinquedo caro e eu a criança pobre,o menino solitário que quer ter o que não pode, dono de um amor sublime mas culpado por querê-la como quem a olha na vitrine. Mas, jamais podera tê-la. Eu sei de todas as suas tristezas e alegrias, mas você nada sabe. Nem da minha fraqueza, nem da minha covardia, nem sequer que eu existo.É como um filme banal.Entre o figurante e a atriz principal meu papel era irrelevante para contracenar No final No final No final...

Um comentário:

  1. "Voce é o brinquedo caro e eu a criança pobre,o menino solitário que quer ter o que não pode, dono de um amor sublime mas culpado por querê-la como quem a olha na vitrine. "
    Gostei muito disso. Usa o problema do capitalismo p metaforizar a condição mais sublime q a finaceira. Perfeito!

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